Ícones internacionais falam sobre o Hajj e islamismo

GIDÁ, Arábia Saudita, 6 de setembro de 2017 /PRNewswire/ -- Durante séculos, milhões de muçulmanos viajaram para Meca de todos os cantos do globo para a peregrinação anual do Hajj – a maior conglomeração anual do mundo.

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O ativista norte-americano de direitos civis, Malcolm X, fez a peregrinação em 1964. Em sua autobiografia publicada em 1965, ele escreveu sobre o modo como o Hajj demonstrava uma unidade que ele pensava não ser possível:

"Havia dezenas de milhares de peregrinos, de todo o mundo. Eles eram de todas as cores, de loiros de olhos azuis a africanos de pele negra. Mas estávamos todos participando do mesmo ritual, mostrando um espírito de unidade e fraternidade que minhas experiências na América tinham me levado a acreditar que nunca poderia existir entre o branco e o não-branco. A América precisa entender o islamismo, porque essa é a religião que elimina de sua sociedade o problema do racismo. Você pode ficar chocado com essas palavras vindas de mim. Mas, nessa peregrinação, o que eu vi e vivi, me forçou a reajustar muito dos padrões de pensamento que eu mantinha anteriormente".

Em 2012, a estrela de Bollywood, Aamir Khan, fez a peregrinação para o Hajj, vindo de Mumbai com sua mãe, descrevendo a experiência para um repórter como: "Provavelmente uma das experiências mais incríveis da minha vida. É muito difícil descrever em palavras. A primeira vez que você vê o Caaba e toda a experiência você conhece tantas pessoas de partes diferentes do mundo, falando idiomas diferentes. Pessoas de cores diferentes, credos diferentes, origens diferentes, sociedades diferentes, estão todas convergindo para esse propósito único, você sabe. É uma visão bastante fascinante. E certamente, é uma experiência única na vida".

Essas perspectivas refletem o valor islâmico essencial da unidade, refletido através da peregrinação ao Hajj, que reúne os peregrinos como uma unidade. Esse é um dos muitos valores universais que o islamismo compartilha com o mundo.

O prolífico escritor inglês H.G. Wells também observou os valores universais da compaixão e tolerância nos quais o islamismo se baseia: "Os ensinamentos islâmicos deixaram grandes tradições para negociações e comportamentos justos e gentis e inspira as pessoas com nobreza e a tolerância. Esses são ensinamentos humanos da mais alta ordem e, ao mesmo tempo, praticáveis... o islamismo é repleto de gentilezas, cortesia e fraternidade".

Em uma declaração feita em 7 de fevereiro de 1980 sobre as relações americanas com as nações islâmicas, o então presidente dos EUA, Jimmy Carter, destacou esses valores compartilhados:

"Fiquei impressionado, pessoalmente e na minha experiência como Presidente, pelos valores humanos e morais que os norte-americanos, como povo, compartilham com o islamismo. Nós compartilhamos, em primeiro lugar, uma fé profunda no único Ser Supremo. Todos somos comandados por Ele para ter fé, compaixão e justiça. Temos um respeito comum e reverência pela lei. Apesar das tensões da era moderna, continuamos a colocar especial importância na família e na casa".

E nós compartilhamos a convicção de que a hospitalidade é uma virtude e que o anfitrião, seja uma nação ou um indivíduo, deve se comportar com generosidade e honra com os hóspedes".

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FONTE The Ministry of Culture and Information (MOCI)