Para especialista da Lafis, devido à retração da atividade econômica, após 10 anos, cai o número de passageiros transportados por empresas aéreas nacionais

03/02/2017 03:00

Fonte: PR News

Categoria: Tourismembassy News

SÃO PAULO, Feb. 3, 2017 /PRNewswire/ -- Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o número de passageiros transportados pelas companhias aéreas nacionais apresentou retração de 4,3% em 2016. Ao todo, foram transportados 122 milhões de passageiros, ou seja, 5,5 milhões de clientes a menos do que os 127,5 milhões de usuários registrados em 2015. Essa é a primeira vez em dez anos que o país tem queda no número de passageiros transportados. Já a oferta de assentos pelas companhias também apresentou queda de 5,3% em relação a 2015. 

Evolução do número de passageiros: Empresas brasileiras de transporte aéreo público – mercado doméstico (em milhões de passageiros)


(Fonte da Imagem : ANAC)

Quando divididos os resultados registrados em "mercado doméstico" e "mercado internacional", este primeiro apresentou uma queda de 5,7% com o transporte de cerca de 89 milhões de passageiros, por sua vez, a oferta de assentos também diminuiu em 5,9%. Já no mercado internacional, as companhias aéreas transportaram 33,1 milhões de passageiros, uma ligeira queda de 0,3%, enquanto a oferta de assentos se reduziu em 3,1%.

A forte queda da atividade econômica prejudicou significativamente a demanda do setor uma vez que a retração das atividades industriais e empresariais impactou negativamente no número de passageiros a negócios, ao mesmo tempo que a elevação do desemprego, a queda do rendimento médio e a retração do crédito disponível afetou desfavoravelmente o número de viajantes a passeio. No entanto, a confluência dos resultados de demanda de passageiros e oferta de assentos nos revela um dado positivo para as empresas nacionais: houve um crescimento do número de passageiros por voo (a chamada taxa de aproveitamento das aeronaves) passando de 80,2% em 2015 para 81% em 2016, ou seja, variação positiva de 0,8 p.p. Isto é um bom sinal para as companhias, uma vez que, com menor taxa de ociosidade, a margem operacional destas se eleva impactando positivamente na taxa média de lucro do setor.

Analista ResponsáveL: Felipe Souza.

Mais informações:
Lafis Consultoria – www.lafis.com.br
Guilherme Pombo – guilherme.pombo@lafis.com.br (11 3257-2952)

(Foto: http://www2.prnewswire.com.br/imgs/pub/2017-02-02/original/3463.jpg)

FONTE Lafis



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